Jehozadak Pereira.com

Posts Tagged ‘Miami

Jehozadak Pereira

Na década de 60 eles fizeram a revolução sexual, na de 70, assumiram sua homossexualidade. Nos anos 80 enfrentaram a AIDS e, nos 90, firmaram pé no mercado de trabalho. Estima-se que existam hoje entre 1 e 3 milhões de gays e lésbicas com mais de 65 anos nos EUA – número que deverá triplicar até 2030. O mundo do homossexualismo movimenta muito dinheiro. Só nos Estados Unidos movimentam US$ 2 bilhões em viagens por ano, a renda per capita é de U$ 55,4 mil contra U$ 36,5 dos heterossexuais. Empresas como American Express, Subaru Motors, GM, Cervejaria Miller, entre outras investem ou investiram pesado na chamada mídia gay, em busca de um mercado que gasta cerca de US$ 350 bilhões por ano.

A última amostragem apontava em 1998 gastos na ordem de US$ 120 bilhões. Estima-se que cerca de 6% da população americana é composta de gays e lésbicas. Uma pesquisa recente americana mostra entre 1 e 2%. Uma outra pesquisa aponta 2% de homossexualidade entre 4 mil adolescentes pesquisados. A estimativa aumenta porque, em geral, estão arrolados entre os homossexuais muitos homens e mulheres que tiveram apenas algumas experiências circunstanciais.

Logo, o capitalismo busca alcançar mercado GLS. Há de tudo voltado para a diversidade sexual. De cruzeiros navais, a vôos turísticos para variados lugares no mundo. Resorts, hotéis, restaurantes, agências que investem pesado na intermediação de busca do parceiro ou parceira ideal. Muitos hotéis treinam seus funcionários para atendimento exclusivo

Nas cidades americanas é comum ver nos carros o arco-íris – símbolo do homossexualismo, ou diversidade, estampado com orgulho, estabelecimentos comerciais hasteiam nas suas portas bandeiras multicoloridas, mostrando que ali é um lugar onde se reúnem homossexuais. Nos Estados Unidos, os estabelecimentos destinados ao público GLS dobrou principalmente em cidades como Miami, San Francisco – considerada a capital GLS e New York.

Passeatas acontecem anualmente no mundo todo reunindo homossexuais, a Disneylândia reserva uma data anual para uma parada chamada Day Gay. Mesmo enfrentando protestos dos religiosos e dos setores conservadores da sociedade a Disney viu na modalidade uma oportunidade de fazer dinheiro, e a cada ano mais clientes homossexuais frequentam os parques da Disney.

Como a maioria dos casais gays não tem filhos e são potenciais consumidores de alto poder aquisitivo as empresas ficam de olho e a cada temporada criam novas estratégias para tê-los como clientes. Investindo fortunas em pesquisas diversos setores descobriram que uma característica do público GLS em geral é sua capacidade de experimentar e implantar produtos que depois são adotados pelos heterossexuais.

Longe de ter motivos para discrimar o público GLS, 95% das 500 maiores companhias americanas adotaram uma política anti-discriminação no seu código de ética, ao passo que 70% destas mesmas empresas oferecem benefícios ao companheiro do funcionário gay. Isto movimenta o mercado de seguros, por exemplo.

Em 2004, o The New York Times, publicou a matéria Cidade Gay, onde conta a história do renascimento da pequena cidade de Wilton Manors. De cidade falida, passou a ser uma próspera cidade depois que a turma GLS descobriu o lugar. O mercado imobiliário foi o primeiro beneficiado. Casas que antes da invasão GLS eram vendidas a muito custo por preços que variavam entre US$ 80 mil a US$ 90 mil, passaram a custar entre US$ 300 mil a US$ 400 mil. Na cidade de 17 mil habitantes, cerca de 40% é composta de homossexuais, e em 2000 elegeu o primeiro prefeito gay.

  Read the rest of this entry »


Categories

Estatísticas do blog

  • 180,712 hits

Enter your email address to subscribe to this blog and receive notifications of new posts by email.

Join 846 other subscribers