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Uma versão lindíssima do “Nkosi sikele”, o hino nacional da África do Sul. Vale a pena ver.

Jehozadak Pereira

Escrevi este texto em 12 de junho de 2005 e hoje a África do Sul está em festa celebrando a liberdade deste homem que para mim é a grande figura do século 20 ao lado de Martin Luther King Jr e Rosa Parks. Cresci lendo sobre Mandela e vendo a figura de um homem aparentemente amagurado e ressentido. Quando foi libertado, Mandela mostrou que não era nada daquilo, ao contrário era um homem em paz consigo mesmo e com a imensa missão de unificar seu país. Talvez seja por isso é que se tornou um mito vivo, e o mais importante da sua geração.

Madiba

Há homens e homens. Há homens que ao passar pela vida fizeram e fazem história. Nelson Mandela é um destes homens, cuja trajetória – e história – servem de exemplo para gerações inteiras.

O dia 11 de fevereiro de 1990 é histórico para a África do Sul. Neste dia, depois de quase 28 anos confinado numa prisão por sua militância no CNA – o Congresso Nacional Sul-Africano, partido político banido por lutar contra o Apartheid, o regime de segregação racial imposto pela minoria branca, Nelson Mandela, foi libertado.

Para as gerações nascidas depois da década de 60, Nelson Mandela, era apenas um nome e uma foto de um homem com o rosto crispado numa expressão que revelava dureza e rancor. Ao mantê-lo encarcerado apesar dos protestos das nações civilizadas, o governo de Pretória longe de transformá-lo num prisioneiro político, fez dele um prisioneiro de consciência política e um ícone para muitos cidadãos no mundo todo.

A temida e feroz polícia sul-africana poderia ter dado a Mandela mesmo fim que dera a Steve Biko, espancado até a morte no cárcere em dezembro de 1977. Você pode saber da história de Steve Biko assistindo Um grito de Liberdade, ou a tantos outros que matou sem piedade. No entanto, com Mandela as coisas seriam diferentes. Era impensável matá-lo, pois mesmo dentro da prisão a sua voz ressoava no mundo todo. O regime segregacionista havia transformado-o num prisioneiro, mas a humanidade tinha-o como um modelo de tenacidade que lutava pelas liberdades civis do seu povo.

Durante a sua sentença de prisão perpétua, Mandela teve muitas vezes a oferta de liberdade, mas ou eles libertavam todos – entre ele o atual presidente Tabo Mbeki, ou ele permaneceria preso junto com seus companheiros, era a sua resposta costumeira.

Isto constrangia os governantes, a ponto de eles tramarem colocar Mandela porta afora de qualquer jeito. Mas, Mandela resistia. E resistia por saber que isto trazia esperança para o seu povo. Sua porta voz era a sua então mulher Winnie Mandela, que junto com os seus filhos e advogados eram os únicos autorizados a visitá-lo durante os quase 28 anos de prisão.

Ao passo que Mandela se transformava no mais famoso prisioneiro do mundo, o governo aumentava a pressão contra a população negra, a despeito dos boicotes e sanções econômicas impostas ao regime. Nesta época os protestos e manifestações da população negra eram coibidos com pancadaria, tiros e com cachorros que eram treinados para matar negros, além da violência usada a exaustão.

Em 1989 com o início do governo de Frederik de Klerk, houve o reconhecimento de que reformas seriam inevitáveis para que o país não submergisse no caos e numa guerra civil, e em fevereiro de 1990 de Klerk, cancelou a proibição ao CNA, libertou Mandela e os seus companheiros dos longos anos de cárcere.

Quem esperava encontrar um Nelson Mandela ressentido ou rancoroso pelos anos na prisão, deparou-se com um homem alegre, sorridente e disposto a fazer algo em prol da maioria negra. Recebido como um herói pela multidão que cantava Nkose Sikelela – Mama África, o hino nacional, Mandela reafirmou perante a opinião pública mundial a imagem de estadista.

Ao receber o Prêmio Nobel da Paz em 1993 junto com Frederik de Klerk, Mandela abraçou o seu último carcereiro e fez com aquele gesto simbolizasse o perdão dos perseguidos aos seus perseguidores, e afirmou publicamente a sua amizade com de Klerk.

Em 1994 foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, com 60% dos votos na primeira eleição democrática naquele país, cargo que ocupou até 1999.

Separou-se de Winnie Mandela, que havia protagonizado um escândalo que envolvia assassinato e casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, e dedicou-se a campanha contra o HIV/Aids, que afeta cerca de cinco milhões de sul-africanos.

Recentemente as vésperas de completar 86 anos, Madiba anuncia que vai deixar a vida pública e passar mais tempo com a família, os amigos, completar suas memórias, ler e dedicar-se a uma reflexão mais calma da vida.

“Minha agenda e minha atividades públicas, a partir de hoje, serão muito reduzidas”, disse Mandela durante um evento em Johannesburgo. “Acredito que as pessoas vão entender nossas considerações e nos dar a oportunidade de uma vida mais calma”, afirmou.

Com isto encerra-se um ciclo na vida de Nelson Mandela, que mesmo aprisionado durante quase três décadas, resolveu que não iria guardar rancores ou magoas dos seus algozes, e com isto deu uma lição importante de vida que nos serve de exemplo.

Jehozadak Pereira

Volta e meia os devotos de Tolkien e dos Senhor dos Anéis resolvem ou me insultar ou então tentar convencer-me que não há misticismo ou esoterismo na obra – no bom sentido é claro – do professor. Este artigo postado abaixo foi escrito em 2001 e me rendeu muito xingamento, ameaças de todos os tipos e milhares de dentes arreganhados dos devotos.

O Senhor dos Anéis

“Se voce for fazer uma critica para ‘O Senhor dos Aneis’ tao ou igual a que fez para ‘Harry Potter’ posso lhe garantir que voce nao viverá mais sossegado na sua ‘doce e bela vida’. Caso voce nao saiba esse ano alem de ter o filme do Harry, terá tambem o filme do ‘Senhor dos Aneis’, nao é bem legal?”

“MAGO CLOW” magoclow@bol.com.br
Thu, 3 May 2001 14:47:46 -0300
Review do “artigo” Harry Potter – o oleiro maldito

O texto acima faz parte de um longo, maçante e importuno e-mail que recebi por conta da série de artigos sobre Harry Potter, que escrevi e que foram publicados neste e em outros espaços. Ri bastante com a pretensão e com o tom desafiador do “Mago Clow”, mas como sou um pouco teimoso e inconformado, já havia decidido escrever sobre J. R. R. Tolkien e O Senhor dos Anéis. Primeiro, meu compromisso é com a Verdade e depois como jornalista, não posso recuar diante da mentira e do engano. Eis aí as minhas razões e o meu artigo.

Quem foi J. R. R. Tolkien? John Ronald Reuel Tolkien, nasceu em 1892 na África do Sul para onde seu pai, cidadão inglês, havia sido transferido a trabalho. Morreu em dois de setembro de 1973 na Inglaterra. Tolkien foi um prolífico e criativo escritor e levou anos para idealizar e produzir sua contribuição literária ao mundo. Mais do que uma trilogia, o épico O Senhor dos Anéis representa a gênese das aventuras de RPG e de praticamente toda a literatura referente a mundos místicos e a seres mágicos.

Uma das criações de Tolkien, O Senhor dos Anéis (best seller desde sua publicação em 54), foi eleito o livro do século por europeus e norte-americanos. O Senhor dos Anéis é o relato de uma aventura maniqueísta entre o bem e o mal. Conta à história de Frodo Bolseiro, que empreende longa jornada pela Terra Média, para salvar um anel ameaçado pelo avanço das forças malignas, que buscam tomá-lo do seu guardião.

“Cuidado com dragões, gnomos e magos; eles estão por toda a parte. Essas criaturas já fazem sucesso há anos, seja no mundo fantástico criado pelo escritor inglês J. R. R. Tolkien, ou na recente série de livros do aprendiz de feiticeiro Harry Potter. Mas agora elas prometem conquistar um reino ainda maior. No Brasil, acaba de ser lançado Harry Potter e o Cálice de Fogo, o quarto volume de uma série escrita pela escocesa J. K. Rowling, que já vendeu cerca de 100 milhões de exemplares no mundo todo. E, no final do ano, deve estrear nos Estados Unidos, além de um filme com o aprendiz de feiticeiro, a primeira parte da trilogia de O Senhor dos Anéis, baseada na série de livros que consagraram Tolkien como o maior escritor de ficção fantástica da atualidade”.
(www.galileu.globo.com – Revista Galileu número 121)

Gnomos, elfos, dragões, misticismo, seres mágicos? Você deve estar se perguntando se tudo isto está na narração de Tolkien? Tudo isto e muito mais. Mas antes de continuarmos com os comprometimentos do Senhor dos Anéis, vamos ao filme. Somente o site http://www.lordoftherings.net, endereço oficial do filme na internet, teve em poucos dias mais de 420 milhões de acessos. As filmagens abrangem a trilogia completa ao custo de U$ 270 milhões, sendo que foram vendidos mais de 50 milhões de exemplares da trilogia no mundo inteiro. O esquema de marketing e publicidade do filme inclui a exibição de um trailer de vinte e seis minutos em seções especiais onde são convidados profissionais de imprensa e formadores de opinião, além de grandes verbas destinadas à divulgação. Especialistas estimam que o filme vai ter o maior faturamento da história do cinema em todos os tempos, o único e grande rival é exatamente Harry Potter – o filme, que deve ser lançado na mesma época. Afirmam ainda que Titanic não será páreo para O Senhor dos Anéis.

Voltemos aos comprometimentos. Embora os aficionados de Tolkien, estrebuchem juntamente com os potterianos há sim comprometimento espiritual nas respectivas narrativas. A reportagem da Revista Veja edição 1671 18 de outubro de 2000 http://www2.uol.com.br/veja/181000/p_158.htm, diz o seguinte:

“É aí que entra o segundo efeito colateral da mania Potter. Uma série de escritores de literatura infanto-juvenil vem pegando carona na vassoura do jovem mago, graças à descoberta dessa nova brincadeira – a leitura. À esperado terceiro volume, que chega em dezembro, as crianças vão às livrarias em busca de obras com temática semelhante. E acabam encontrando escritores fundamentais do gênero, que décadas atrás já haviam criado mundos tão encantados quanto aquele imaginado pela ‘mãe’ de Potter, a escocesa J.K. Rowling. Mestres no assunto, os autores Roald Dahl, C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien compõem a linha de frente desse time”.

A temática de Harry Potter é por demais conhecida e dispensa maiores comentários.

Numa famosa entrevista que Tolkien concedeu em 1971 para a rádio BBC de Londres algumas perguntas foram feitas a ele. O entrevistador foi Dennis Gerrolt para o programa Now Read On da BBC rádio 4. Eis algumas delas:

Gerrolt: Frodo aceita o fardo do Anel e ele encarna como grande caráter às virtudes de longo sofrimento e perseverança. Pelas ações dele a pessoa poderia dizer que existe quase um senso budista. Ele se torna quase um Cristo na realidade figurada de O Senhor dos Anéis. Por que você escolheu um Hobbit para este papel?

Tolkien: Eu não escolhi. Eu não fiz muitas escolhas quando escrevi a história… tudo que eu estava fazendo era tentar escrever uma continuação do ponto onde terminou O Hobbit. Eu escolhi porque já estavam em minhas mãos, às vezes acho que foi muito mais uma escolha deles do que minha.

Gerrolt: Realmente, mas não há nada mais particular sobre a figura de Cristo como Bilbo?

Tolkien: Não…

Gerrolt: Mas em face ao perigo mais apavorante ele luta e continua, e vence.

Tolkien: Mas isso me parece suponho, mais como uma alegoria da raça humana. Eu sempre fui impressionado pelo fato de nós estarmos aqui sobrevivendo por causa da coragem indomável de pessoas bastante pequenas contra desertos impossíveis, selvas, vulcões, bestas selvagens… eles lutam, de certo modo quase cegamente.

Gerrolt: Você pretendeu em O Senhor dos Anéis que certas raças deveriam encarnar certos princípios: a sabedoria de Elfos, a habilidade de Anões, a força dos Homens, e assim sucessivamente?

Tolkien: Eu não pretendi isto, mas quando você têm estas pessoas em suas mãos você tem que os fazer diferentes. Bem claro que como sabemos no final das contas todos nós conseguimos que a humanidade desse certo, e é só o barro primordial que nós temos. Nós devemos tudo – ou pelo menos uma parte grande da raça humana – ao trabalho de diferentes pessoas com diferentes habilidades. Eu gostaria de ter uma capacidade mental maior para poder criar arte mais elevada, assim o tempo entre a concepção e a execução seria encurtado… porém nós deveríamos gostar mais de tempos mais longos onde poderíamos criar mais. É por isso que, de certo modo, os Elfos são imortais. Quando eu usei o conceito de imortalidade, eu não quis dizer que eles eram eternamente imortais, somente que eles são “provavelmente imortais” e que sua longevidade tem seu contato direto com a habitabilidade da terra. O Anões é claro são bastante óbvios – você não diria que em muitas formas eles o fazem lembrar dos judeus? As palavras deles são obviamente semíticas, construídas para ser semíticas. Hobbits são pessoas inglesas rústicas feitas pequenas em tamanho porque reflete (em geral) o alcance pequeno da sua imaginação – não o alcance pequeno da coragem ou poder oculto.

Gerrolt: Há uma qualidade outonal ao longo de todo O Senhor dos Anéis em um momento um personagem diz que a história continua, mas eu pareço ter perdido o rumo dos pensamentos neste ponto… porém entendo que tudo esta enfraquecendo e ficando velho, pelo menos para o fim da Terceira Era tudo gira em torno de transformações. Agora isto parece ser um pouco como Tennyson “a velha ordem dá lugar a uma nova, e a vontade de Deus se cumpre em muitas formas”. Onde está Deus em o Senhor dos Anéis?

Tolkien: Ele é mencionado algumas vezes.

Gerrolt: Ele é o Um? (aqui Gerrolt está fazendo referência a Eru Ilúvatar, também conheçido como “O Um”, e não ao Um Anel. Ilúvatar aparece apenas em “O Silmarillion”).

Tolkien: O Um… sim.

Gerrolt: Você e um ateísta?

Tolkien: Oh, eu sou um católico romano. Católico romano devoto.

Vejam as questões: substituição de Jesus Cristo, terceira era, velha ordem, nova ordem, onde está Deus no Senhor dos Anéis? Eru Ilúvatar… respostas muito rápidas, sem convicção, pouco inteligentes para um homem com a capacidade mental e intelectual de Tolkien.

Sei não…

E depois vem dizer que não há a pretensão de se substituir Deus e seu Filho Jesus Cristo…

A íntegra da entrevista de Dennis Gerrolt pode ser lida no www.duvendor.com.br

Jehozadak Pereira 

Há homens e homens. Há homens que ao passar pela vida fizeram e fazem história. Nelson Mandela é um destes homens, cuja trajetória – e história – servem de exemplo para gerações inteiras.

O dia 11 de fevereiro de 1990 é histórico para a África do Sul. Neste dia, depois de quase 28 anos confinado numa prisão por sua militância no CNA – o Congresso Nacional Sul-Africano, partido político banido por lutar contra o Apartheid, o regime de segregação racial imposto pela minoria branca, Nelson Mandela, foi libertado.

Para as gerações nascidas depois da década de 60, Nelson Mandela, era apenas um nome e uma foto de um homem com o rosto crispado numa expressão que revelava dureza e rancor. Ao mantê-lo encarcerado apesar dos protestos das nações civilizadas, o governo de Pretória longe de transformá-lo num prisioneiro político, fez dele um prisioneiro de consciência política e um ícone para muitos cidadãos no mundo todo.

A temida e feroz polícia sul-africana poderia ter dado a Mandela mesmo fim que dera a Steve Biko, espancado até a morte no cárcere em dezembro de 1977. Você pode saber da história de Steve Biko assistindo Um grito de Liberdade, ou a tantos outros que matou sem piedade. No entanto, com Mandela as coisas seriam diferentes. Era impensável matá-lo, pois mesmo dentro da prisão a sua voz ressoava no mundo todo. O regime segregacionista havia transformado-o num prisioneiro, mas a humanidade tinha-o como um modelo de tenacidade que lutava pelas liberdades civis do seu povo.

Durante a sua sentença de prisão perpétua, Mandela teve muitas vezes a oferta de liberdade, mas ou eles libertavam todos – entre ele o atual presidente Tabo Mbeki, ou ele permaneceria preso junto com seus companheiros, era a sua resposta costumeira.

Isto constrangia os governantes, a ponto de eles tramarem colocar Mandela porta afora de qualquer jeito. Mas, Mandela resistia. E resistia por saber que isto trazia esperança para o seu povo. Sua porta voz era a sua então mulher Winnie Mandela, que junto com os seus filhos e advogados eram os únicos autorizados a visitá-lo durante os quase 28 anos de prisão.

Ao passo que Mandela se transformava no mais famoso prisioneiro do mundo, o governo aumentava a pressão contra a população negra, a despeito dos boicotes e sanções econômicas impostas ao regime. Nesta época os protestos e manifestações da população negra eram coibidos com pancadaria, tiros e com cachorros que eram treinados para matar negros, além da violência usada a exaustão.

Em 1989 com o início do governo de Frederik de Klerk, houve o reconhecimento de que reformas seriam inevitáveis para que o país não submergisse no caos e numa guerra civil, e em fevereiro de 1990 de Klerk, cancelou a proibição ao CNA, libertou Mandela e os seus companheiros dos longos anos de cárcere.

Quem esperava encontrar um Nelson Mandela ressentido ou rancoroso pelos anos na prisão, deparou-se com um homem alegre, sorridente e disposto a fazer algo em prol da maioria negra. Recebido como um herói pela multidão que cantava Mama África, o hino nacional, Mandela reafirmou perante a opinião pública mundial a imagem de estadista.

Ao receber o Prêmio Nobel da Paz em 1993 junto com Frederik de Klerk, Mandela abraçou o seu último carcereiro e fez com aquele gesto simbolizasse o perdão dos perseguidos aos seus perseguidores, e afirmou publicamente a sua amizade com de Klerk.

Em 1994 foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, com 60% dos votos na primeira eleição democrática naquele país, cargo que ocupou até 1999.

Separou-se de Winnie Mandela, que havia protagonizado um escândalo que envolvia assassinato e casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, e dedicou-se a campanha contra o HIV/Aids, que afeta cerca de cinco milhões de sul-africanos.

Recentemente as vésperas de completar 86 anos, Madiba anuncia que vai deixar a vida pública e passar mais tempo com a família, os amigos, completar suas memórias, ler e dedicar-se a uma reflexão mais calma da vida.

“Minha agenda e minha atividades públicas, a partir de hoje, serão muito reduzidas”, disse Mandela durante um evento em Johannesburgo. “Acredito que as pessoas vão entender nossas considerações e nos dar a oportunidade de uma vida mais calma”, afirmou.

Com isto encerra-se um ciclo na vida de Nelson Mandela, que mesmo aprisionado durante quase três décadas, resolveu que não iria guardar rancores ou magoas dos seus algozes, e com isto deu uma lição importante de vida que nos serve de exemplo.

PS texto escrito em 12 de junho de 2005


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